segunda-feira, 22 de junho de 2009

Areia fofa da Copa do Mundo não assusta Talita/Maria Elisa

Além de adversárias de alto nível, Talita e Maria Elisa terão de superar outro obstáculo para conquistarem o título da Copa do Mundo de vôlei de praia, que começa no próximo dia 25, em Stavanger, na Noruega. Na competição mais importante da temporada, a dupla irá jogar em uma areia mais fofa, diferente das que geralmente são vistas nos circuitos brasileiro e mundial, exigindo um maior esforço das atletas.

“Elas têm que fazer um esforço maior. Essa areia mais fofa retarda o deslocamento e a impulsão. A Talita vai sentir muita diferença na hora de bloquear e fazer o ‘reco’. Já a Maria Elisa, por ser mais baixa, vai gastar um pouco mais de energia e pode ter dificuldades no ataque”, diz Abel Martins, técnico da dupla.

Para compensar essa diferença na areia e já procurando uma adaptação das jogadoras, Abel recorreu ao improviso nos últimos treinos preparatórios para a Copa do Mundo.

“Aumentei um pouco a altura da rede e passei a fazer trabalhos mais acelerados. Desse modo, elas já podem ter uma noção da dificuldade na impulsão e nos deslocamentos”, afirma.
Maria Elisa prefere minimizar o problema da areia fofa, mostrando-se mais preocupada com o frio da primavera norueguesa. Durante a Copa do Mundo, a previsão é que a temperatura em Stavanger chegue aos 12 graus.

“Realmente vou ter dificuldades por ser mais baixa, porém outras jogadoras também terão. O que me preocupa mais é o frio, pois as europeias já estão acostumadas, diferentemente de nós. Mesmo assim, vamos ter alguns dias de treinos antes da estreia e acho que isso já ajuda bastante na adaptação”, declara.
Já Talita vê os jogos disputados em areia macia com bons olhos. Segundo a atleta, o “piso” aumenta o nível técnico do vôlei de praia.

“Na areia dura é mais fácil de jogar e, com isso, as partidas ficam niveladas por baixo. Nessa areia mais fofa, é praticado o vôlei de praia de verdade. Todo mundo sente dificuldades na parte física e tem que compensar com a técnica, que acaba fazendo a diferença”, diz.

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